Atualmente temos vivido um cenário musical um tanto quanto diversificado, pelo menos é o que se mostra. Ao passarmos pelas ruas os nossos ouvidos são levados a escutar desde uma batida do funk até os toques do arrocha. No entanto, a finalidade desse texto não é questionar os ritmos, muito menos os artistas. O que tem realmente passado dos limites são os conteúdos das músicas que ouvimos voluntário ou involuntariamente. São letras com forte apelo a sensualidade, onde muitas vezes, ou quase todas, promovem a mulher como um objeto usado apenas para delírio de outros, sem qualquer outra utilidade. Podem-se encontrar também músicas com forte apelo a discriminação sexual, onde homossexuais são colocados à baila com alusão de sua imagem a prostituição, além de um certo despeito aos próprios. Outrora, as músicas eram usadas para trazer uma alegria saudável, onde o ambiente familiar era regado por músicas divertidas, as vezes com duplo sentido, mas nada tão exposto como o que tem visto hoje. Chega a se tornar necessária uma classificação indicativa a certas músicas atuais, se fosse o caso.
A deputada Fatima Nunes (PT), levantou essa causa em apoio à classe feminina, onde ela busca o não apoio do Estado à esse tipo de cultura musical com conteúdo perjorativo.
Mas talvez essa não seja a medida necessária para amenizar tal situação. O mais coerente seria os próprios músicos e compositores tomarem consciência da abrangência de suas canções, e assim, ponderasse as palavras no momento da composição, se atendo ao fato de que crianças e adolescentes também poderão ouvir tais músicas que podem promover um crescimento mental precoce em relação a tais aspectos.
Fica a dica!
Por: Jardel David
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